domingo, 21 de novembro de 2010

Educação Virtual requer muito mais que tecnologias

Especialista norte-americano aponta exigências e tendências do setor
Publicado em 14/10/2010 - 15:43
Por Larissa Leiros Baroni, de Florianópolis


    A Educação Superior Virtual é muito mais do que o uso de novas tecnologias no processo de ensino e aprendizagem. Foi o que disse Michael Moore, pioneiro do ensino a distância e professor de educação da Universidade do Estado da Pennsylvania, Estados Unidos, durante a primeira palestra do 1° Seminário Internacional GUIDE (Global Universities in Distance Education) de Educação Superior Virtual, realizada na manhã desta quinta-feira, 14 de outubro, em Florianópolis.
    Embora o conceito equivocado do processo de ensino virtual ainda seja adotado por muitas instituições nacionais e internacionais, Moore afirma que tão importante quanto os investimentos nas novas tecnologias estão os cuidados com os processos pedagógicos, as estruturas organizacionais e as políticas educacionais internas e externas. "EAD não é sinônimo de tecnologia. Ainda que as ferramentas sejam um mediador do processo, por si só não viabilizam a efetividade do ensino", garante ele.
    Com os avanços tecnológicos, o professor recomenda a identificação de alternativas que possam favorecer o processo de aprendizagem. "A web 1.0 foi substituída pela versão 2.0. Em 2004, surgiram o MySpace e o Facebook, em 2005, o Youtube e, em 2006, o Twitter", cita Moore, que reconhece o potencial dessas ferramentas para a interação social. Mesmo assim, ele enfatiza a necessidade dos gestores educacionais identificarem a capacidades dessas redes sociais no desenvolvimento pedagógico.
    Mas essas tecnologias, na opinião de Moore, só agregam valor ao processo de ensino quando estiverem acompanhadas de um bom planejamento pedagógico. "Os professores deixam de assumir o papel de grandes autores desse sistema e passam a ser produtores e administradores do fluxo de informações disponíveis na rede", afirma ele. Para Moore, é preciso garantir que os estudantes - com os mais variados perfis - processem as informações em conhecimentos. "Os programas precisam ser estruturados para um estudo independente", diz.
    Em sua apresentação, Moore também ressalva a importância da estruturação dos processos gerenciais da educação a distância. "No século XXI, os modelos singulares e duplos perdem expressão com a chegada do modelo virtual", aponta o professor, que cita a criação de alianças estratégicas como tendência ao novo modelo gerencial do setor. "São redes de instituições de Ensino Superior que cooperam entre si na formação e na apresentação de programas, geralmente com dupla titulação", explica ele. "O sucesso dessas cooperações, no entanto, está no gerenciamento conjunto de todos os processos", acrescenta ele.
    Outra tendência do século XXI na Educação Superior Virtual destacada por Moore é a desagregação vertical. "São alianças estratégicas nos diferentes processos de ensino-aprendizagem. Assim é possível apoiar os melhores conteúdos. É um tipo de rede flexível, versátil e ágil", define ele.
    Por fim, mesmo com a incorporação de tecnologias de alta interatividade e acessibilidade, bem como com a implantação de modelos pedagógicos e gerenciais de qualidade, a sustentabilidade da Educação Superior Virtual Sistema também depende de sistemas políticos internos e externos que favoreçam as expansões. É o que enfatiza Moore. "Sem esse suporte político, não há modelos, parcerias e tecnologias capazes de propiciar a evolução do processo de ensino e aprendizagem virtual dentro e fora do Brasil", defende ele. 

Fonte: EAD em debate

sábado, 20 de novembro de 2010

Utilizando as Mídias para Educação




TIC é uma sigla que se refere a Tecnologias da Informação e Comunicação - sigla para designar a informática e sua potencialização com os recursos de comunicação. Correspondem a todas as tecnologias que exerce interferência e mediação aos processos informacionais e comunicativos dos seres, pode ser entendidas como um conjunto de recursos tecnológicos integrados entre si, que proporcionam, por meio das funções de hardware, software e telecomunicações, a automação e comunicação dos processos de negócios, da pesquisa científica e, de ensino e aprendizagem.